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Mulheres refugiadas e migrantes, motor da recuperação econômica pós-Covid

Mulheres refugiadas e migrantes, motor da recuperação econômica pós-Covid

O eixo temático de Gênero promove a integração, fomenta o capital semente para o empreendedorismo e torna visível a informação para o acesso à justiça.

Delineado na Declaração Conjunta de Santiago como um tema transversal e fundamental do Processo de Quito, e proposto por seu país champion, o Chile, como um webinar inicial para conhecer a situação de meninas, adolescentes e mulheres na região, a Equidade de Gênero tornou-se um eixo temático pela primeira vez no Capítulo de Lima.
Seu objetivo foi refletir sobre o fenômeno da mobilidade humana de pessoas venezuelanas a partir de uma perspectiva de gênero, especialmente sobre o respeito e a garantia dos Direitos Humanos das mulheres em toda a sua diversidade, que estão expostas a maiores riscos devido aos padrões culturais que se exacerbam nas situações de crise.
Com base nisso, foi proposta uma oficina que buscou compartilhar boas práticas e lições aprendidas de integração socioeconômica de mulheres migrantes e refugiadas da Venezuela; tornar visível o maior risco de vivenciar situações de violência de gênero contra mulheres e jovens migrantes e refugiadas da Venezuela e os desafios para sua proteção e atendimento.
Isso também levou à busca de uma forma de fortalecer as capacidades técnicas de servidores e servidoras que se relacionam com as políticas migratórias, de modo a promover o enfoque de gênero na formulação e execução das políticas públicas de migração.
Entre as conclusões do workshop conduzido pelo Ministério da Mulher e da Equidade de Gênero do Chile e pela agência da ONU Mulheres, com a participação de 208 pessoas, estão as seguintes:

  • Promover a integração econômica de mulheres refugiadas e migrantes como um motor na recuperação pós-Covid-19.
  • Gerenciar processos que levam ao aumento de doações ou investimentos de países amigos no contexto da ajuda humanitária para esta população migrante e refugiada.
  • Desenvolver iniciativas que tornem as informações sobre o acesso à justiça visíveis para as mulheres migrantes vítimas de violência de gênero em todos os países de acolhida.
  • Buscar mecanismos para conseguir investimento em capital semente para empreendimentos de gênero e melhorar os processos de inserção laboral formal.